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Na hora de escolher a modalidade de financiamento: TR, IPCA ou Poupança, qual você me indica?

Na hora de escolher a modalidade de financiamento: TR, IPCA ou Poupança, qual você me indica?
 

Durante muito tempo, os bancos ofertaram, no financiamento bancário, a correção, apenas pela TR, que é a taxa referencial. Possivelmente você já tenha ouvido falar da TR, principalmente, se em algum momento da sua vida, investiu na poupança.
Vale lembrar que a TR foi criada em 1991 com o objetivo de servir como referência para outras taxas de juros e controlar a inflação. Quem viveu no início dos anos 90 vai se lembrar bem dos índices inflacionários incontroláveis.
A TR é responsável por cálculos de investimentos, remuneração do saldo do FGTS e também na atualização de financiamentos imobiliários.
Muitas pessoas não sabem que o saldo devedor do financiamento é corrigido ao longo do tempo do contrato, isso porque desde 2017 a TR estava zerada, mas com o aumento da taxa Selic, ela ressuscitou!

Nesse período pandêmico onde a taxa Selic despencou, historicamente, para seu menor índice: 2%, outros indexadores também surgiram como forma de atrair mais investidores e consequentemente alavancar o crédito imobiliário.
Assim sendo, a Caixa Economica Federal, torna-se pioneira em ofertar uma modalidade de financiamento com juros baixos e correção atrelada ao IPCA (Indice de Preços ao Consumidor Amplo), índice este, medido mensalmente pelo IBGE que, resumidamente, mede a inflação do pais.
Quais os prós e contras dessa modalidade?
Por ocasião da escrita desta matéria, a taxa balcão da Caixa (aquela sem relacionamento), está em 4,95% ao ano, contra 8,99% ao ano, com a correção pela TR. No entanto, não se pode pensar a curto prazo e nem se empolgar com a taxa, já que ela é a parte fixa da taxa de juros. Mensalmente ela será somada ao índice do IPCA que será o valor da parcela a pagar.
Outra informação bastante relevante é que o saldo devedor também é corrigido mensalmente pelo IPCA.
Ou seja, a vantagem é que os juros podem até ser mais baixos, mas a desvantagem é que, ao disparar a inflação, o risco é todo do mutuário.
Surgiu ainda a opção da correção pela poupança, como um atrativo maior em relação ao IPCA, já que a poupança tem uma trava, um teto, um limite. Enquanto a SELIC estava baixinha, a taxa era muito atrativa para o consumidor final, porém a cada reunião do COPOM com aumento desta taxa, a expectativa aumentava para saber o valor da nova parcela
Hoje, entre taxa fixa e variável (poupança), a Caixa oferta uma taxa de 9,67% ao ano, lembrando que parte é fixa e parte é variável.
A vantagem em relação ao IPCA é que além de ter uma trava, porque a Selic maior que 8,5%, a remuneração da poupança passa a ser 0,5% ao mês + TR é também, que a parcela será corrigida por ela, mas o saldo devedor será corrigido pela TR (ou seja, sem surpresas maiores)
Você pode estar se perguntando? Diante de tais informações qual cenário é mais interessante? A minha resposta é depende!
Que tal começar perguntando o seguinte: se eu tivesse um alto valor a investir, hoje, que tipo de investidor eu seria? Conservador ou mais ousado?
Se eu fizer o estilo conservador, a TR, é a mais recomendada, isso porque, apesar de ter ressurgido, ela é bastante tímida, não alterando o cenário drasticamente. Se eu for mais ousado, em quanto tempo eu pretendo quitar este imóvel e se estou disposto a correr o risco, caso a inflação dispare, além do que já temos hoje.



Cliente bem orientado é cliente satisfeito e cliente satisfeito é corretor indicado!
Débora Pezzotti Ribeiro
Especialista em Financiamento Imobiliário
Certificada ABECIP e FEBRABAN
CEO Agil Documentação – www.agildocumentacao.com.br

 
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